quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Aconteceu em campo grande
O caso que relataremos aqui com a autorização da senhora Sonia Maria de 45 anos infelizmente não é único, é apenas mais um de milhares eu ocorrem nas unidades de saúde da zona oeste e do Brasil.
Sonia ao chegar do trabalho começou a ter fortes dores no peito, náuseas , dor forte na cabeça principalmente na nuca, dificuldade de respirar , então foi levada ao UPA de campo grande na AV. Cesário de melo ,na entrada do RPM , lá chegando apesar do seu quadro já esta ainda mas grave e do UPA estar vazio, a demora no atendimento foi absurda ao ponto que seu filho que a acompanhava teve que se alterar para que alguém aparecesse para chamar o medico, o medico ainda demorou cerca de uns 20 minutos para vir atender . A informação era que esse medico estaria em atendimento, apesar do UPA estar vazio, do filho da senhora Sonia ter entrado nas dependências do UPA e ter visto todas as salas vazias .
Bem ao chegar segundo Sonia e seu filho, o medico estava sonolento, despenteado, e com o olho remelado. Bem continuando, o medico chegou e sem olhar para a Sonia prescreveu que ela tomasse dipirona e fosse para casa.
O incrível é que a dona Sonia estava com a pressão a 22 por 18 e ela estava enfartando, sendo ignorada pelo medico e piorando, seu filho pegou um táxi e levou a senhora Sonia para o hospital rocha faria, a onde ficou internada por mais de 15 dias para se recuperar de um grave infarto , ao ter alta passou por um período de recuperação, para depois fazer uma cirurgia a onde pois um estender .
Isso não é novidade, a coisa mas comum de se ver ao passarmos a noite na frente desse UPA é ver 2 ou 3 funcionários sentados a porta conversando, e ao chegarmos procurando atendimento escutarmos as mas diversas desculpas, do tipo:
Não tem médicos hoje, estamos sem agua então não podemos atender ,o medico saiu para acompanhar um paciente etc....
Também é comum ao chegarmos ver aqueles monitores que mostram a senha e o tempo de esperar para o atendimento estarem marcando, Tempo médio para o atendimento 2 horas .
Foi feita uma reclamação do medico na administração do UPA , que é claro não deu em nada, a final era só mas uma vida e o medico coitado estava com sono , ele recebe para dormir .
Sonia ainda hoje tenta se recuperar do infarto e agora enfrenta outra luta, essa tão difícil quanto a primeira, o INSS quer libera-la para o trabalho, dona Sonia quer voltar a trabalhar mas como o serviço dela e pesado e ela ainda não tem condições, mesmo assim o INSS a liberou e nem se quer concedeu uma declaração para mudança de função, e o medico da empresa não a aceita, alegando que ela não esta apta .
Nesse meio tempo a dona Sonia esta sem ter meios para prover seu sustento, mesmo sempre tendo dado seu melhor para a empresa onde trabalha e contribuído para a previdência.
A verdade é que uma das maiores mordidas que o trabalhador tem no seu salário, e que deveria servir para cuidar de nossa saúde e de nos na falta da saúde , so serve para o governo gerar renda para tudo , menos para a saúde .
Nos últimos anos, é frequente a situação de trabalhadores, ainda incapacitados, recebendo alta médica pela Previdência Social, em nítido desrespeito aos direitos sociais. Muitas vezes o trabalhador fica em situação de duplo desamparo (“limbo jurídico”) e sem meios para prover seu sustento. A jurisprudência trabalhista tende a concluir que é dever da empresa o pagamento dos salários após a alta médica. Colocam-se novas responsabilidades para as empresas, as quais deverão reinserir o trabalhador no mercado de trabalho. O processo de readaptação funcional dentro da empresa é multi-profissional e não poderá agravar o quadro clínico, devendo buscar funções compatíveis com o estado de saúde do trabalhador.
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