SEU VOTO SUA CULPA!
Eleições chegando e a maioria dos candidatos já conhecem bem o povo, sabem oque o povo quer ouvir, a maioria já possui muita experiencia em conquistar votos, mais a pergunta é, o povo conhece minimamente os seus candidatos? Será que o povo aprendeu que é mais facil não colocar um corrupto no poder do que tirar um de lá? Será que alguem ainda vende seu voto e com isto o seu futuro e de seus filhos? E por fim você ainda vai permitir que outras pessoas formem sua opinião por preguiça, comodismo com a desculpa que não gosta de politica?Nesta matéria O GRITO vai apresentar uma listas com os principais pré-candidatos já confirmados( os com maiores intenções de votos segundo pesquisas) e um breve histórico sobre eles para que você saiba um pouco sobre aqueles que estarão pedindo os votos de vocês, para que vocês posam formar suas opiniões por si mesmos e não induzidos por mídias, uma descrição imparcial sobre cada um dos candidatos, espero que isto ajude vocês de alguma forma a intenderem que tudo oque vier a acontecer depois de uma eleição também é culpa de quem votou sem realmente se informar .
( Algumas observações: 1 Não eu não falei de todos os candidatos, escolhi os que mesmo que remotamente tenham alguma chance de ao menos ir ao segundo turno, se você por ventura tem outro candidato que não conste na lista sinta-se a vontade de fazer como eu fiz e pesquisar, a final uma das intenções e justamente essa levar a todos a buscar informações e formarem suas próprias opiniões . 2 Você não falou tudo, ou falou pouco, devido a grande ficha corrida de cada candidato, tanto para o bem quando para o mau, achei por bem resumir, mais a internet e arquivos públicos estão ai ao dispor de todos. 3 Todos nos sabemos ou devíamos saber que muitos candidatos surgem mesmo que sem nenhuma chance real de vencer para roubar alguns votos e espaço na mídia, isto tudo para no segundo turno terem como barganhar alianças e favores, Não estou acusando ninguém porem sabemos que isto é um fato e que ocorre .....)
Pelo lado dos políticos oque vemos, candidatos que muitas vezes já ocuparam o cargo disputado ou cargos públicos nos quais poderiam ter mostrado sua competência, honestidade e ideias mais que nunca fizeram nada e que na maioria das vezes ainda estiveram ou estão envolvidos em escândalos, desvios, roubos etc... Mais ai vem as eleições e eles passam uma borracha na memoria do povo, passam óleo de peroba na cara e vem pedir o seu voto prometendo fazer tudo oque ele já teve oportunidade de fazer e nunca fez, ou prometendo combater tudo que ele mesmo praticou e ainda atacando oponentes que até então eram cúmplices Ops! Desculpem, aliados, é sempre a mesma coisa.
Já pelo lado do povo a coisa não é muito diferente, o povo continua reclamando dos problemas do pais, dos políticos etc... Mais não assistem um programa eleitoral porque é chato, não leem porque não gostam de politica, porque é chato ou porque na erá dos videos engraçados não sobra tempo para coisas serias e urgentes, só se manifestam quando são induzidos ou quando é moda, defendem ou criticam na maioria das vezes sem ter um minimo de conhecimento sobre o tema, tão somente replicam oque ouvem aqui e ali, mais o pior de tudo é que como votam na maioria das vezes sem nenhuma convicção ou conhecimento logo esquecem e acabam por votar de novo e de novo nos mesmo canalhas.
ESPEREMOS QUE DESTA VEZ SEJA DIFERENTE!
PRÉ-CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA
Aldo Rebelo:
Aldo Rebelo foi deputado federal por seis mandatos consecutivos (1991 a 2015) e presidiu a Câmara entre 2005 e 2007. De 2004 a 2005, foi ministro das Relações Institucionais no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na gestão Dilma Rousseff, comandou os ministérios do Esporte, da Ciência e Tecnologia e da Defesa.
Ex-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), foi filiado por 40 anos ao PCdoB, partido que deixou em 2017 para se filiar ao PSB. Em 8 de janeiro de 2018, enviou carta ao presidente do PSB, Carlos Siqueira, na qual pôs o nome à disposição do partido para disputar a Presidência, mas deixou a legenda pouco depois por discordar da entrada do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa.
INFORMAÇÕES DE DOMÍNIO PUBLICO
Aldo Rebelo é acusado por delator da Lava-jato de ter recebido um terço da propina que era paga ao PCdoB
Informação é da revista 'Veja'. Segundo o deputado Pedro Corrêa, a propina era cobrada de empresas contratadas para construir as casas para famílias carentes no programa Minha Casa, Minha Vida.
Emenda de Aldo Rebelo foi para grupo acusado de fraudes
Antes de assumir o Ministério do Esporte, o então deputado direcionou R$ 1,2 milhão de suas emendas para obras de grupo acusado de fraudar licitações
Dois meses antes de assumir o Ministério do Esporte, o então deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB) direcionou 1,2 milhão de reais de suas emendas ao orçamento para obras em quatro municípios de São Paulo. Essas obras foram executadas por empresas da chamada Máfia do Asfalto, grupo acusado de fraudar licitações de asfaltamento em cidades do interior.
Em 2011, Rebelo enviou ao menos três ofícios ao então ministro Pedro Novais (Turismo) para destinar 420 000 reais aos municípios de Guaraci, Lourdes e Cajobi. Cada um foi contemplado com 140 000 reais. Os municípios contrataram a empresa Scamatti & Seller Infraestrutura, por meio de carta-convite.
O Ministério das Cidades pagou outros 800 000 reais em emenda de Rebelo para obra executada pela empreiteira Demop em Jales, também acusada de integrar o esquema. Na casa do ex-prefeito de Jales, Huberto Parini (PT), a Polícia Federal fez busca e apreensão de documentos. Ele nega irregularidades.
Interceptações telefônicas e documentos apreendidos pela PF, como planilhas, citam parlamentares. Num grampo, a PF flagrou o empresário Olívio Scamatti – apontado como líder da quadrilha – informando a seu interlocutor que “os 585 000 reais do Aldo do Esporte já estão liberados”. O nome “Aldo” consta de planilhas apreendidas com integrantes do grupo suspeito associado ao sobrenome “Ribeiro” como beneficiário de dinheiro. O Ministério Público diz se tratar de “indicativo de propina”.
Rebelo afirma que “a execução orçamentária das emendas é de exclusiva responsabilidade das prefeituras” e que não tem relações com os sócios do grupo Scamatti nem indicou as empresas para serem contratadas. O ministro disse não ter enviado ofício para o Ministério das Cidades executar sua emenda de 800 000 reais em Jales. Mas a pasta contradiz o ministro e confirma que o pedido de liberação feito por ele existe.
Quando apresentam emendas para obras, geralmente os parlamentares fazem um pedido genérico e depois indicam aos ministérios quais municípios pretendem beneficiar. No caso de emendas que pagaram obras do grupo Scamatti, a Procuradoria-Geral da República investiga se o direcionamento foi motivado por alguma ilegalidade.
Turismo – Pelo menos seis deputados fizeram emendas e pediram diretamente aos ministérios a liberação de ao menos 5,9 milhões de reais para municípios que contrataram depois as empreiteiras do esquema da Máfia do Asfalto. O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) reiterou nesta terça-feira que “o ofício pedindo a liberação da emenda é uma formalidade necessária para todas as emendas que serão empenhadas.”
Eleuses Paiva (PSD-SP) explicou que não conhece os responsáveis pelo Grupo Scamatti e que a prefeitura de Jales é a responsável pelas contratações. O município explica que, no caso da emenda do deputado do PSD, não houve ainda nenhum repasse a empreiteiras.
O deputado João Dado (SDD-SP) reafirmou, em nota oficial, que “a execução da emenda parlamentar pelo município se dá sem qualquer interveniência ou ingerência por parte do autor, ficando a cargo e responsabilidade dos órgãos municipais todos os processos de execução do programa, aquisição ou obra, sob a supervisão e controle da CEF [Caixa Econômica Federal], ministério respectivo e órgãos de controle e fiscalização (Controladoria-Geral da União e Tribunal de Contas da União)”. Ao menos trinta pessoas já foram denunciadas sob acusação de participar do esquema. Eles negam irregularidades.
FONTES: Veja e estadão.
Projetos apresentados:
Durante seus seis mandatos federais apresentou 225 proposições, sendo dois de seus projetos transformados em lei. Um de seus projetos de lei (PL) mais famosos é o da limitação de estrangeirismos na língua portuguesa.
Por causa do projeto contra estrangeirismos o então deputado entrou com processo contra Millôr Fernandes por suas declarações de que a proposição seria "uma idioletice".
O então deputado também apresentou o projeto que instituía o Dia Nacional do saci-pererê (PL nº 2762/2003), na data de 31 de outubro visando substituir a importação cultural do "Halloween".
Em abril de 2006, por meio do PL nº nº 4.679/2001, que ficou popularmente conhecido como o Pró-Mandioca, propunha tornar obrigatória a adição de 10% de raspa de mandioca na farinha de trigo destinada à fabricação do pão francês (ou pãozinho, pão de sal). A principal justificativa do projeto era, com tal determinação, melhorar a quantidade de nutrientes do pão e impulsionar a cadeia nacional de produção da mandioca, produto do qual o Brasil é o maior produtor mundial. O projeto enfrentou forte resistência da indústria da farinha de trigo e também dos padeiros, que em protesto passaram a exibir cartazes com fotos de Aldo Rebelo expressando a insatisfação com o projeto de lei do deputado, justamente no período de campanha eleitoral. Apesar dos obstáculos a proposta foi aprovada com algumas alterações na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, e enviada à sanção presidencial em 19/09/2008, mas foi vetada integralmente pelo presidente Lula. O veto do presidente foi mantido em votação realizada em sessão do Congresso Nacional (Câmara e Senado) em 6/5/2009. Os apoiadores da proposição atribuíram o veto à pressão da indústria do trigo.
Obras publicadas
“CBF-Nike – livro realizado com o deputado Sílvio Torres, em 2001;
“Política de Defesa para o Século XXI”; e “Política Externa para o Século XXI”, ambos publicados em 2003. Os dois livros são a coletânea das palestras proferidas nos seminários sobre Defesa e Relações Externas, promovidos pelo ministro quando ocupava a Presidência da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados;
“Forças Armadas e Soberania Nacional”, a reedição da coletânea com novos artigos de sua autoria sobre o papel das Forças Armadas;
“Reforma Tributária – Temas e Dilemas”, publicado, em 2008, com o professor da Unesp (Universidade Estadual Paulista) Luís Antônio Paulino;
“Palmeiras X Corinthians 1945 – O Jogo Vermelho”, publicado em 2009;
“Raposa Serra do Sol: o índio e a questão nacional”, coletânea de artigos do ministro, publicada em 2010.
FONTE: Wikipédia.
Alvaro Dias (Podemos-PR) cumpre o quarto mandato de senador (três consecutivos desde 1999 e um de 1983 a 1987). Entre 1987 e 1991, foi governador do Paraná. Começou a carreira política no PMDB.
Depois passou por PST e PP, até se filiar ao PSDB, em 1994. Em 2001, foi expulso por agir contra orientações do partido, mas retornou em 2003 e voltou a sair em janeiro de 2016, para entrar no PV. No ano seguinte foi para o Podemos, antigo PTN, partido pelo qual anunciou a pré-candidatura à Presidência da República em novembro, durante evento no Rio de Janeiro.
INFORMAÇÕES DE DOMINIO PUBLICO
Ex-deputado Pedro Corrêa denunciou a existência uma suposta articulação contra uma CPI para apurar fraudes na Petrobras
Em delação premiada, o ex-deputado federal Pedro Corrêa, que já foi condenado em processo da Operação Lava Jato, denunciou a existência uma suposta articulação contra uma CPI para apurar fraudes na Petrobras aberta no Senado em 2009. A informação é do portal G1. O ex-parlamentar citou ainda o senador Alvaro Dias, que era do PSDB na época e hoje está no PV.
De acordo com o portal, o delator disse que Sérgio Guerra, já falecido, confirmou ter recebido os R$ 10 milhões e contou a ele que dividiu o valor entre os integrantes da CPI “sobretudo com o senador Álvaro Dias” e também com o senador Aloísio Mercadante, do PT, que não estava na CPI. A delação ainda não foi homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O senador paranaense Alvaro Dias (PV) chegou a ser citado na “megadelação” da Odebrecht. O delator Pedro Augusto Ribeiro Novis cita em seu depoimento fatos ocorridos ainda no período em que o político era governador do Paraná, entre 1987 e 1991. Segundo o delator, que também acusa ex-governadores de outros estados, “pessoas ligadas a essas autoridades teriam recebido vantagens indevidas por meio do Setor de Operações Estruturadas”, como era conhecido o departamento da empreiteira que pagava propinas. Entretanto, a Procuradoria-Geral da República (PGR) não encontrou elementos suficientes para abrir uma investigação contra Dias.
Farra das passagens
Em 2009, foi noticiado que Álvaro Dias era um entre ao menos quatro senadores que utilizaram a cota de passagens aéreas pagas pelo Senado para propiciar viagens ao exterior para parentes e amigos. Dias havia autorizado a emissão do maior número de passagens internacionais entre os senadores identificados à época, 8, para destinos no Uruguai e Argentina
Iniciou sua carreira política elegendo-se vereador de Londrina em 1968 pelo MDB.
Foi eleito deputado estadual em 1970, exercendo o cargo até 1974.
Em 1974, foi eleito deputado federal, com 175.434 votos, sendo reeleito em 1978 com mais de 127 mil votos
Em 1982, foi eleito senador pelo PMDB, com 1 668 495 votos.
Em 1984, foi organizador[22] do primeiro grande comício realizado em Curitiba pelas Diretas Já, que ocorreu em 12 de janeiro de 1984, com palanque montado na praça Osório na região da Boca Maldita, que fica localizada no centro de Curitiba.
Em 1986, foi eleito governador do Paraná. Nessas eleições, o PMDB elegeu os governadores de todos os estados, com exceção de Sergipe.A campanha de Dias utilizou os serviços da produtora de vídeo do cineasta Fernando Meirelles, que assim se referiu a experiência:
Ficamos chocados com o nível de baixaria, a começar pelos pagamentos, que eram feitos em dinheiro vivo, sem nota fiscal. […] Uma vez, o coordenador da campanha simulou a invasão de seu próprio escritório e pediu que gravássemos, denunciando, como se fosse uma invasão feita pelo candidato concorrente. Foi a gota d’água. Nossa equipe se recusou a fazê-lo e criou um impasse. Num clima péssimo, terminamos o contrato. É preciso ter estômago de avestruz e um caráter muito flexível para lidar com políticos. […] Decidimos nunca mais fazer política na vida.
Em 1989, disputou (com Ulysses Guimarães, Waldir Pires e Iris Rezende) e perdeu as prévias para ser o candidato do PMDB à presidência da República. Se desfiliou do PMDB e se juntou ao PST. Após a extinção deste, se filia, em 1994, ao PP e perde as eleições para o governo do estado, obtendo 1.455.648 votos (cerca de 38,55%),contra para Jaime Lerner, que obteve 2.070.970 votos (54,85%).
Período Pós-88
Em 1994, se filia ao PSDB. Em 1998, elege-se senador da República pela segunda vez – a primeira desde a redemocratização – com 2.532.010 votos. Seu primeiro suplente seria João Olivir Gabardo.
Em 2002, foi expulso do PSDB, junto com seu irmão Osmar Dias, por assinar requerimento de abertura pela CPI da Corrupção durante o governo do do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e se filia ao PDT.
Em 2002, é mais uma vez derrotado nas eleições para governador do Paraná, perdendo no segundo turno para Roberto Requião. Após menos de dois anos no PDT, retorna ao PSDB em 2003.
Foi reeleito ao cargo de senador em 2006, com 2.572.481, 50,5 por cento do votos válidos, tendo como primeiro suplente Wilson Matos.
Em 2010, foi apontado pelo PSDB para ser candidato a vice-presidente na chapa de José Serra, porém foi rejeitado pelos outros partidos da coalizão.
Foi líder do PSDB no Senado Federal de fevereiro de 2011 a janeiro de 2013.
Nas eleições 2014, Álvaro Dias foi reeleito para o terceiro mandado consecutivo como senador da República com 4.101.848 votos, 77 por cento dos votos validos, tendo como primeiro suplente Joel Malucelli.
No segundo semestre de 2015, Álvaro Dias desfiliou-se do PSDB, partido onde permaneceu por mais de dez anos, para entrar no PV, assim almejando concorrer para presidente nas eleições de 2018.Porém em julho de 2017, anunciou sua saída do partido e filiou-se ao Podemos (PODE), antigo Partido Trabalhista Nacional (PTN).
Vereador em Londrina - 1968
Deputado Estadual no Paraná - 1970
Deputado Federal pelo Paraná - 1974 até 1983
Senador pelo Paraná - 1982 até 1986
Governador do Paraná - 1986 até 1989
Senador pelo Paraná - 1998 até o presente momento
Projetos apresentados:
É autor da Proposta de Emenda Constitucional (PEC 10/2013) que pede o fim do foro privilegiado, legislação apoiada pela sociedade civil, associações de juízes e promotores e membros do STF.
Votações
Em agosto de 2016, votou a favor do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Dias afirmou que há pressupostos político e jurídico para o afastamento, e este também seria o desejo da população.Posteriormente afirmou também ser favorável ao impeachment do então vice-presidente Michel Temer, e assim justificou sua decisão:
“O Tribunal de Contas da União já reconheceu que houve esse ato do vice-presidente, quando estava interinamente no cargo, em 2014. Agora pedi que o TCU avalie o mesmo em relação a dois decretos assinados por Temer em maio e junho deste ano”.
Em dezembro de 2016, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos. Em julho de 2017 votou contra a reforma trabalhista.
Em outubro de 2017, votou contra a manutenção do mandato do senador Aécio Neves,mostrando-se favorável a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal no processo do qual Aécio é acusado de corrupção e obstrução da justiça por solicitar dois milhões de reais ao empresário Joesley Batista.
FONTE: Varias-Wikipédia-G1 Paraná
Ciro Gomes
Atual vice-presidente do PDT, Ciro Gomes foi ministro da Fazenda entre setembro de 1994 e janeiro de 1995, período do final do governo de Itamar Franco e início do governo Fernando Henrique Cardoso. Foi também ministro da Integração Nacional, entre janeiro de 2003 e março de 2006, no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva.
Disputou a Presidência duas vezes (1998 e 2002, derrotado em ambas). Foi governador do Ceará, prefeito de Fortaleza e deputado estadual e federal pelo Ceará. Já se filiou a sete partidos (PDS, PMDB, PSDB, PPS, PSB, PROS e PDT).
INFORMAÇÕES DE DOMINIO PUBLICO
Cid e Ciro Gomes são acusados de desviar R$ 300 milhões.
FORTALEZA. A caminho da reeleição em primeiro turno, o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), é citado em denúncia da revista "Veja" sobre um esquema que, entre 2003 e 2009, teria desviado R$ 300 milhões de prefeituras cearenses. A denúncia envolveria ainda o irmão do governador, o deputado federal Ciro Gomes, do mesmo partido, durante período em que foi ministro da Integração Nacional (2003 a 2006). Parte do dinheiro teria ido para um "caixa dois" e ajudado a financiar as campanhas de Cid, ao governo do estado, e de Ciro, para deputado federal, em 2006.
Segundo a revista, as provas estão em documentos apreendidos pela Polícia Federal e na memória de um computador do empresário Raimundo Morais Filho. Em 79 mil arquivos, Morais Filho, cujo paradeiro é desconhecido, descreveria a atuação da quadrilha.
Na primeira fase, o dinheiro desviado teria saído do Ministério da Integração, na gestão de Ciro Gomes. As prefeituras que participavam dos esquema fariam licitações dirigidas, beneficiando sempre uma das 17 empresas de Morais Filho. O empresário ficava com 4% do valor do contrato e repassava o restante para Zezinho Albuquerque, através da assessora parlamentar Maria Lúcia Martins, presa pela PF em junho passado.
Os recursos eram repassados às prefeituras, que executavam obras com qualidade inferior à prevista. A sobra do dinheiro teria ajudado na eleição de Cid e Ciro, em 2006. De 2007 a 2009, segundo a "Veja", o dinheiro repassado ao "caixa dois" teria saído dos cofres do governo do estado.
Em nota, Cid Gomes se disse "indignado" e rebateu as acusações. Afirmou que jamais teve relacionamento com Morais Filho e que vai acionar a Polícia Federal, para saber se existe inquérito no qual seu nome seja citado. O deputado Ciro Gomes negou as acusações e disse que processará os responsáveis.
FONTE: O GLOBO - VEJÁ
Polícia Federal investiga escândalo que envolve os irmãos Ciro e Cid Gomes . Documentos apreendidos apontam o desvio de 300 milhões de reais das prefeituras do estado entre 2003 e o fim do ano passado
Licitações viciadas favoreciam sistematicamente as 17 empresas de Raimundo Morais Filho
Com o segundo mandato praticamente assegurado, o governador cearense Cid Gomes não vai poder concentrar-se na festa da vitória. Reportagem de VEJA desta semana revela os detalhes de uma investigação da Polícia Federal sobre um esquema de corrupção que, envolvendo os irmãos Cid e Ciro Gomes, desviou 300 milhões de reais de prefeituras do Ceará entre 2003 e 2009.
A enorme teia de ilegalidades ─ descobertas casualmente pela PF em 2009, durante a investigação de fraudes cometidas pelo empresário Raimundo Morais Filho ─ foi batizada pelos próprios envolvidos de “Integração Cearense”, uma alusão ao Ministério da Integração Nacional, ocupado por Ciro de 2003 a 2006. A operação começava com o repasse de recursos do ministério a prefeituras cearenses.
Licitações viciadas favoreciam sistematicamente as 17 empresas de Morais, que se apropriava de 4% do valor do contrato e entregava o restante ao deputado estadual Zezinho Albuquerque (PSB), principal articulador político de Cid Gomes na Assembleia. Na etapa seguinte, esse dinheiro era repassado às prefeituras, que pagavam pelas obras uma quantia inferior à prevista nos contratos. Segundo a documentação apreendida pela PF, a quantia excedente financiou, na campanha de 2006, as candidaturas de Cid a governador e de Ciro a deputado.
Interessado em negociar uma delação premiada, Morais produziu um minucioso relatório sobre as operações criminosas. Procurados por VEJA, Zezinho e os irmãos Gomes negaram qualquer envolvimento com o episódio. Ciro afirma que sequer conhece o pivô do escândalo.
FONTE: VEJÁ
Em 2010, a revista Veja divulgou uma investigação da Polícia Federal sobre o suposto desvio de 300 milhões de reais de verbas do Ministério da Integração Nacional, entre 2003 e 2009, quando Ciro era o titular da pasta, para financiar campanhas políticas. A revista também alegou o suposto envolvimento de Cid Gomes e do político cearense Zezinho Albuquerque no esquema de desvio de recursos. O esquema contaria também com a participação do empresário Raimundo Morais Filho, segundo ele próprio afirmou aos seus advogados, em vídeo obtido pela revista Época. A Polícia Federal emitiu uma nota oficial negando a investigação de Ciro Gomes ou de seu irmão Cid. Revelou ainda que a investigação publicada pela revista corria em segredo de justiça. Em nota, a revista afirma que apesar dos irmãos não serem o alvo da operação, seus nomes constariam nos documentos citados na nota da Polícia Federal, o que confirmaria a reportagem da revista. Em entrevista de 2013 Ciro afirmou que a armação contra ele foi desmontada pelo Ministério Público, revelando como responsáveis pela fraude "Moraisinho" (Raimundo Morais Filho) e um genro do ex-prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa. Afirmou ainda que Morais teria feito delação premiada entregando Roberto Pessoa e o ex-governador Lúcio Alcântara como responsáveis pela armação, e que ambos estariam sendo processados por ele, sendo este último "o único adversário político que eu processei na vida
Processos por danos morais
Entre os 80 processos por danos morais a que Ciro Gomes responde, 37 são movidos pelo Senador emedebista Eunício Oliveira (MDB-CE), sendo Fernando Collor e Eduardo Cunha outros dos que movimentam processos contra o ex-governador, o último por ter sido chamado de “o maior bandido do país”. Cunha teve seu processo arquivado contra Ciro.Outros casos envolvem Jair Bolsonaro, que o processou após Ciro acusá-lo de lavagem de dinheiro em uma entrevista concedida a Rádio Jovem Pan, e João Dória que acusou Ciro de calúnia, difamação e injúria. Na ocasião, o juiz responsável não viu configurada a prática dos dois primeiros crimes, remetendo a acusação de injúria para o juizado especial. Ciro alega que suas declarações são somente fruto da liberdade de expressão e que o tempo prova quem está certo.
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), no dia 17 de maio de 2017, confirmou a condenação de Ciro Gomes na ação movida pelo presidente Michel Temer por danos morais. O ex-ministro teve o recurso da ação derrotado por ter chamado o presidente de "ladrão fisiológico" e "chefe de quadrilha" em palestra na Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia (EUA), em abril de 2017.Em outro processo, também movido por Michel Temer, Ciro foi absolvido após chama-lo de "capitão do golpe" em uma entrevista na RedeTV.
Realizações
Elevou a renda per capita do estado do Ceará de R$ 1.467,00 para R$ 1.637,00 (termos absolutos). Um aumento acumulado de 11,6%, enquanto o Brasil teve um aumento de 6,3% e o Nordeste, um aumento de 4,2%. Elevou a representação do PIB cearense de 1,65% do PIB nacional e 12,45% do PIB nordestino para 1,72% e 13,3%, respectivamente. No período, o PIB industrial do Ceará cresceu 1,38%. Enfrentou oposição de sindicatos e movimentos sociais por ter arrochado salários e terceirizado serviços públicos.
Redução da mortalidade infantil
Como governador, reduziu em 32% a taxa de mortalidade infantil no Ceará e Programa Viva Criança recebeu o Prêmio Maurice Paté da Unicef, entregue em Nova Iorque. Foi o primeiro governante latino-americano a receber o prêmio. O Programa Viva Criança, divulgado por Renato Aragão foi iniciado em 1987 por Tasso Jereissati e em seis anos levou o Ceará para as melhores posições no ranking de mortalidade infantil do país.
Canal do trabalhador
Com as secas de 1991, 1992, e 1993, o Canal do Trabalhador foi considerada a principal realização de Ciro Gomes frente ao Governo do Ceará. O canal foi inaugurado em 1993, tendo 40% do seu custo financiado pelo governo federal e 60% financiado pelo governo do estado. O canal funcionou por sete meses durante as secas, e ficou desativado depois das chuvas retomarem, sendo que nenhuma das obras de aproveitamento da água do canal e de irrigação fora concluída. Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Companhia de Água e Esgotos do Ceará, o canal teria ficado "sem utilidade".Foi construído em tempo recorde de três meses e teve como objetivo imediato evitar um colapso de água em Fortaleza, levando água do Açude Orós ao sul de Fortaleza.
Turismo no Ceará
Ao longo de vários governos, o Ceará se fortaleceu como destino turístico no imaginário social nordestino e brasileiro. O Pacto de Cooperação, instituído em 1991 foi a representação maior dessa estratégia. Uma parceria entre a sociedade civil e o Estado com o objetivo de repensar a economia do Ceará no cenário mundial. Ciro também idealizou o projeto do Centro de Arte e Cultura Dragão do Mar. Fizeram parte dessa estratégia o setor privado, as universidades e centros de pesquisa, todos reunidos em um grande fórum com o então governador Ciro Gomes (presidente do Pacto de Cooperação) e o Prefeito de Fortaleza, Juraci Magalhães.
Geraldo Alckmin
O atual governador de SP foi definido como pré-candidato à Presidência pelo PSDB depois de ser o único a se candidatar para disputar as prévias do partido. Médico de formação, Geraldo Alckmin começou a carreira pública em Pindamonhangaba, onde se elegeu vereador em 1973.
Depois, foi prefeito da cidade e deputado estadual e federal por São Paulo. Em 1986, se elegeu deputado constituinte federal. Em 1988, deixou o PMDB, partido que integrava até então, para fundar o PSDB. Em 2001, assumiu o governo de São Paulo após a morte do então governador Mário Covas. Se reelegeu em 2002.
Em 2006, Alckmin disputou a Presidência e perdeu para o então presidente Lula. Em 2010, elegeu-se novamente para o governo de São Paulo, reeleito em 2014. Em dezembro de 2017, foi eleito presidente nacional do PSDB e anunciou a pré-candidatura para o Palácio do Planalto.
INFORMAÇÕES DE DOMINIO PUBLICO
STJ contraria Lava Jato e manda caso de Alckmin para a Justiça Eleitoral
Investigação se baseia em delação da Odebrecht, que diz que tucano teria recebido 10 milhões em caixa dois. Processo corre em sigilo
O ex-governador paulista e pré-candidato do PSDB à presidência, Geraldo Alckmin, será investigado na Justiça eleitoral de São Paulo. Nesta quarta-feira, o Superior Tribunal de Justiça autorizou o envio para o Tribunal Regional Eleitoral de um processo em que o tucano é investigado. Até o momento seu caso tramitava na corte de Brasília porque ele tinha o foro privilegiado, por ser governador. Como renunciou ao cargo na semana passada para disputar a eleição, ele perdeu essa prerrogativa e agora terá os delitos apurados por instâncias inferiores.
Conforme informações da Procuradoria-Geral da República, há a indicação de que todos os casos envolvendo ex-governadores em que há indícios de pagamento de caixa dois tramitem na esfera eleitoral. A investigação contra o ex-governador iniciou em novembro do ano passado. Ele foi apontado por delatores da empreiteira Odebrecht como o receptor de mais de 10 milhões de reais, em caixa dois, nas campanhas eleitorais de 2010 e 2014, quando concorreu e foi eleito ao cargo de governador.
Inicialmente, os onze procuradores da força-tarefa da Lava Jato em São Paulo haviam solicitado que os casos envolvendo Alckmin fossem enviados a eles. Mas o vice-procurador-geral da República junto ao STJ, Luciano Mariz Maia, decidiu que as investigações tinham caráter eleitoral. Portanto, retirou o tucano da mira da operação Lava Jato, ao menos por ora. A decisão que atendeu ao pedido do vice-procurador foi da ministra do STJ Nancy Andrighi, a relatora do caso na corte.
Em resposta ao pedido dos procuradores da Força Tarefa, Mariz Maia informou que não encontrou, até o momento, nenhuma vinculação da investigação contra Alckmin com os crimes apurados pela Lava Jato. Os procuradores locais, contudo, poderão solicitar o compartilhamento de provas.
Além de Alckmin, o Ministério Público Federal pediu o envio às cortes estaduais de casos envolvendo outros quatro ex-governadores que renunciaram aos cargos na semana passada com vistas à disputa deste ano. Os alvos são o paranaense Beto Richa (PSDB), o goiano Marconi Perillo (PSDB), o catarinense Raimundo Colombo (PSD) e o rondoniense Confúcio Moura (MDB). As investigações apuram a prática de delitos de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro, desvio de recursos públicos e caixa dois. Esses quatro deixaram as funções para disputar, em princípio, a eleição para o Senado. A tendência é que nos próximos dias, o STJ se decida sobre seus processos
MP-SP abre inquérito contra Geraldo Alckmin por improbidade administrativa
Inquérito apura suposto caixa dois nas campanhas de 2010 e de 2014 do ex-governador de São Paulo; ao todo, o tucano pode ter recebido R$ 10 milhões
Fonte: Último Segundo
A ministra Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou que, sem foro privilegiado, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) responda a uma acusação por doações ilícitas de campanha na primeira instância.
No entanto, ao contrário do que havia pedido o Ministério Público Federal de São Paulo (MPF-SP), o processo contra o tucano ficará na Justiça Eleitoral, e não sob responsabilidade da força-tarefa da Operação Lava Jato no estado. Respondendo por crimes eleitorais, o ex-governador estará sujeito a penas mais brandas e ficará mais distante de condenações penais.
Entre dezembro de 2015 e a metade de 2016, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), foi pressionado por uma onda de protestos de estudantes. Os alunos da rede pública foram às ruas e ocuparam estabelecimentos de ensino para protestar contra a reorganização escolar proposta pelo tucano (revogada, mas depois realizada às escondidas) e contra a precária situação das merendas.
Neste período, o foco foi jogado sobre o então presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), Fernando Capez (PSDB), alvo da Operação Alba Branca, que investigou a chamada "máfia da merenda". Poderoso e com muitos aliados, Capez conseguiu escapar do noticiário. Em abril de 2016, seu cunhado ameaçou um repórter de CartaCapital. Em maio de 2016, Capez deu ordens à Polícia Militar para barrar a entrada na Alesp de uma equipe de CartaCapital. Os jornalistas estavam no local para acompanhar a ocupação do plenário da Casa por secundaristas. Em setembro, Capez saiu ileso de uma CPI dominada por governistas.
Nesta semana, quase dois anos após a deflagração da Alba Branca, Capez volta a ser alvo. A "flechada" vem de um local improvável, o Ministério Público de São Paulo, conhecido por suas históricas ligações com o PSDB. O procurador-geral de Justiça do estado, Gianpaolo Poggio Smanio, denunciou Capez ao Tribunal de Justiça por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ao jornal O Estado de S.Paulo, Capez negou as acusações e diz que a investigação é abusiva e irresponsável.
A denúncia é parcialmente baseada na delação premiada de Marcel Ferreira Julio, filho de Leonel Julio, também ex-presidente da Alesp. Marcel e seu pai são lobistas, considerados pelo MP como elos entre a máfia da merenda e o grupo político acusado de envolvimento no esquema.
Trata-se de mais um escândalo na infindável lista de desvios de recursos públicos no Brasil para financiamento de campanha eleitoral. De acordo com a acusação, Capez teria aceitado dinheiro de uma cooperativa de alimentos de Bebedouro (SP) para facilitar as negociações desta com o governo paulista.
Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho (Pindamonhangaba, 7 de novembro de 1952é um médico, professor universitário e político brasileiro, filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Foi Governador do Estado de São Paulo entre 2001 e 2006 e de 2011 a 2018, quando renunciou para disputar as eleições de outubro daquele ano.
Alckmin é casado com Lu Alckmin, com quem teve três filhos: Sophia Alckmin, Geraldo e Thomaz Alckmin, este último falecido. Formado em medicina pela Universidade de Taubaté, iniciou sua carreira política em Pindamonhangaba, onde foi eleito vereador, presidente da Câmara dos Vereadores e prefeito. Depois, foi eleito para a Assembleia Legislativa nas eleições de 1982 e para deputado federal em 1986 e 1990.Em 1988, foi um dos fundadores do PSDB.Entre 1991 a 1994, presidiu o PSDB-SP. Em 1994, elegeu-se vice-governador de Mário Covas. Em 2000, concorreu à prefeitura de São Paulo, sendo derrotado no primeiro turno. Com a morte de Covas, em março de 2001, assumiu o governo e se reelegeu em 2002.
Em março de 2006, renunciou ao governo paulista para concorrer à presidência na eleição do mesmo ano. Obteve 39,17% dos votos no segundo turno, sendo derrotado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.Em 2008, candidatou-se a prefeitura de São Paulo, sendo novamente derrotado no primeiro turno. Em 2009, foi nomeado secretário de desenvolvimento do estado de São Paulo pelo governador José Serra.
Foi eleito governador no primeiro turno da eleição de 2010, retornando ao Palácio dos Bandeirantes em janeiro de 2011. Em 2014, reelegeu-se governador no primeiro turno. Alckmin foi o político que por mais tempo comandou o governo de São Paulo desde a redemocratização do Brasil.
2017 – Pré-candidato à presidência
Mais experiente e preparado, Geraldo Alckmin volta a se lançar como possível candidato à presidência da República.
2002 – Governador
Mais uma vez Geraldo Alckmin mostrou seu caráter vencedor. Depois de assumir o governo como vice de Mario Covas, ele recebeu o apoio da população nas urnas e foi eleito governador em 2002.
1979 – O Casamento
Geraldo e Lu Alckmin se casaram em 1979 e estão juntos até hoje. Tiveram três filhos, Sophia, Geraldo e Thomaz – o caçula, que faleceu em um acidente de helicóptero em 2015.
2014 – Reeleito Governador
Geraldo Alckmin novamente não decepcionou seu eleitor, que o reelegeu em 1º turno para o governo do estado de São Paulo, cargo que Alckmin ocupa até hoje.
2010 – Eleito Governador
Já conhecido pelo eleitor paulista, Geraldo Alckmin foi novamente vencedor na disputa pelo governo do estado. Alckmin venceu a disputa ainda no primeiro turno, com larga vantagem em relação aos outros candidatos.
2006 – Candidato à presidência
Em 2006, tentou um voo mais alto. O Brasil estava escandalizado com a descoberta do esquema do Mensalão. Mesmo disputando contra um candidato que contava com o poder da máquina pública e que se recusava a participar de quase todos os debates, Geraldo Alckmin teve um ótimo resultado, sendo vencido apenas no segundo turno.
2001 – Assume Governo
Com a morte de Mario Covas, um de seus principais padrinhos políticos, Geraldo Alckmin assumiu definitivamente o cargo de governador do estado de São Paulo.
Alckmin se refere a Covas com respeito e carinho. “Ele tinha a objetividade do engenheiro e uma incrível sensibilidade com as pessoas”, conta.
1994 – Vice-Governador
Geraldo Alckmin foi eleito Vice-Governador na chapa liderada por Mario Covas. Ele seguiu nessa função até 2001, quando o ex-governador faleceu.
1990 – Reeleito Deputado Federal
Como pode ser observado em toda sua carreira política, Geraldo Alckmin manteve a confiança de seu eleitorado e foi reeleito deputado federal. Sua atuação foi extremamente relevante, com participação chave na criação de projetos como o Código de Defesa do Consumidor.
1988 – Fundador do PSDB
Mais uma vez, Geraldo Alckmin avançou em sua vida pública. A nova etapa foi na Câmara dos Deputados, em Brasília. Alckmin participou ativamente na criação da Constituição Federal de 1988.
Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro é militar da reserva e cumpre o sétimo mandato consecutivo como deputado federal. Em 5 de janeiro, saiu do PSC, anunciou filiação ao PSL e pré-candidatura a presidente pelo partido, nona legenda à qual se filiou.
Potencial candidato à Presidência da República em 2018 e um dos políticos mais bem colocados em pesquisas de intenção de voto, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) mudou sua atuação parlamentar ao longo de 26 anos no Congresso Nacional. Quando chegou a Brasília, no início da década de 1990, seu foco era atender aos interesses de militares, sua primeira base eleitoral. Nos últimos anos, porém, ele ampliou suas propostas para a área de segurança pública, uma das mais vulneráveis do País e de maior apelo nas urnas.
A caminho de sua sétima filiação partidária, o Partido Ecológico Nacional (PEN), pelo qual pretende se candidatar à Presidência da República, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) é recordista em representações no Conselho de Ética da Câmara. Com quatro processos, ele é o único que alcançou esse número desde que o conselho foi instalado, em 2001. O filho Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), em seu primeiro mandato, foi alvo de outros dois.
INFORMAÇÕES DE DOMINIO PUBLICO
A lista de acusações contra o pré-candidato à Presidência também é extensa na Corregedoria da Câmara, outra instância que apura a conduta dos parlamentares. O deputado fluminense já foi denunciado, entre outras coisas, por chamar Lula de “homossexual” e Dilma Rousseff de “especialista em assalto e furto”.
Já recebeu seis punições por causa de pronunciamentos agressivos e entrevistas polêmicas. Foram três censuras verbais e duas por escrito. Em todos os casos, escapou da abertura de processo de cassação do mandato.
O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi definido nesta segunda-feira (16) como relator da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado federal e pré-candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL-RJ) na última sexta-feira
Com a distribuição do processo para Marco Aurélio, caberá à Primeira Turma do STF, à qual ele pertence, decidir se Bolsonaro virará réu e será julgado. Além do relator, o colegiado é formado pelos ministros Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux.
Jair Bolsonaro é acusado pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, de crime de racismo contra negros, quilombolas, refugiados, mulheres e LGBTs durante palestra no Clube Hebraica do Rio de Janeiro, em abril de 2017. No discurso, de cerca de uma hora, o deputado disse que as comunidades tradicionais “não fazem nada” e “não servem nem para procriar”.
Ao denunciar o deputado, Dodge pediu que ele seja considerado culpado por duas incidências de racismo, com pena de um a três anos de prisão em regime fechado cada uma, mais o pagamento de uma multa por danos morais coletivos, no valor indenizatório mínimo de 400.000 reais.
Para a procuradora-geral da República, Jair Bolsonaro agiu com “total menoscabo pelos integrantes de comunidades quilombolas”, em uma manifestação que “alinha-se ao regime da escravidão, em que negros eram tratados como mera mercadoria, e à ideia de desigualdade entre seres humanos”.
Jair Messias Bolsonaro (Campinas, 21 de março de 1955) é um militar da reserva e político brasileiro. Cumpre atualmente o seu sétimo mandato na Câmara dos Deputados do Brasil, eleito pelo Partido Progressista (PP). Nas eleições gerais de 2014, foi o deputado federal mais votado do estado do Rio de Janeiro com apoio de 6% do eleitorado fluminense (464 mil votos).Em 2017, foi considerado pelo instituto FSB Pesquisa o parlamentar mais influente nas redes sociais. Em janeiro de 2018, anunciou sua filiação ao Partido Social Liberal (PSL), o nono partido político de sua carreira, desde que foi eleito vereador em 1989.
Nasceu na cidade de Campinas, interior do estado de São Paulo, em 21 de março de 1955, filho de Perci Geraldo Bolsonaro e Olinda Bonturi, ambos de ascendência italiana.
Foi casado com Rogéria Bolsonaro,[26] a quem ajudou a eleger vereadora da capital fluminense em 1992 e 1996 e com que teve três filhos: Flávio Bolsonaro (deputado estadual fluminense), Carlos Bolsonaro (assim como o pai e mãe, vereador da cidade do Rio de Janeiro, o mais jovem do país) e Eduardo. De seu segundo casamento, com Ana Cristina, teve Renan.
Em 2007, conheceu sua atual esposa, Michelle de Paula Firmo Reinaldo Bolsonaro, quando ela era secretária parlamentar na Câmara dos Deputados. No período de um ano e dois meses em que despachou com Bolsonaro, ela foi promovida e seu salário quase triplicou. Nove dias após ser contratada, os dois firmaram pacto antenupcial e, dois meses depois, casaram-se no papel. Em 2008, no entanto, Michele teve de ser exonerada após o STF proibir o nepotismo na administração pública. Em 2013, o casal fez uma cerimônia religiosa realizada pelo pastor Silas Malafaia.Com Michelle, o deputado teve a sua primeira filha, Laura. A família mora em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Bolsonaro cursou a Escola Preparatória de Cadetes do Exército[15] e em seguida a Academia Militar das Agulhas Negras, formando-se em 1977. Serviu no 9º Grupo de Artilharia de Campanha, em Nioaque, MS, no período de 1979-81.[30] Após isso, integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, onde se especializou em paraquedismo. Em 1983 formou-se em educação física na Escola de Educação Física do Exército, e tornou-se mestre em saltos pela Brigada. Em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO).
Em 1986, servindo como capitão no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista, Bolsonaro foi preso por quinze dias após escrever, na seção "Ponto de Vista" da revista Veja de 3 de setembro de 1986, um artigo intitulado "O salário está baixo". Para Bolsonaro, o desligamento de dezenas de cadetes da AMAN se devia aos baixos salários pagos à categoria de uma forma geral, e não a desvios de conduta, como queria deixar transparecer a cúpula do Exército. A atitude de seus superiores levou à reação de oficiais da ativa e da reserva, inclusive do General Newton Cruz, ex-chefe da agência central do Serviço Nacional de Informações (SNI) no governo João Figueiredo. Bolsonaro recebeu cerca de 150 telegramas de solidariedade das mais variadas regiões do país, além do apoio de oficiais do Instituto Militar de Engenharia (IME) e de esposas de oficiais, que realizaram manifestação em frente ao complexo militar da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro.Foi absolvido pelo Superior Tribunal Militar (STM) dois anos depois.
ficou conhecido por suas ideias nacionalistas, conservadoras e por suas críticas ao comunismo e à esquerda. Bolsonaro defende abertamente o regime militar instalado no Brasil em abril de 1964.
Bolsonaro foi titular da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional e da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, além de ter sido suplente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados.[40] Além do PDC, foi filiado a outros oito partidos ao longo de sua carreira política: PPR (1993-95), PPB (1995-2003), PTB (2003-2005), PFL (2005), PP (2005-2016), PSC (2016-2017) e o PSL (2018). Bolsonaro afirmou que já pensou em se filiar ao Prona, e em 2017, chegou a conversar sua filiação com o PEN, o que não ocorreu.
Nas eleições de 2010, Jair Bolsonaro obteve cerca de 120 mil votos, sendo o décimo-primeiro deputado federal mais votado do estado do Rio de Janeiro. Em seu mandato anterior se destacou na luta pela aprovação da PEC 300 e contra uma possível volta da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras). É representante de parcela das Forças Armadas brasileiras na Câmara dos Deputados e defende recomposição salarial dos militares.[carece de fontes]
Reelegeu-se em 2014, como o deputado federal mais votado do Rio de Janeiro com 464 572 votos.
Em fevereiro de 2017 Bolsonaro concorreu pela terceira vez ao cargo de presidente da Câmara dos Deputados, obtendo apenas quatro votos. Ele já disputara o mesmo cargo em 2005 e 2011, tendo sido derrotado em todas essas tentativas
Alguns projetos e posições :
PL 6944/2017 - Esse projeto de lei é uma medida que se impõe a garantir, em diploma legal, o acesso satisfatório aos serviços de dados sem a imposição de limites desarrazoados aos usuários. Esse projeto de lei vem para fazer frente às medidas adotadas pela Anatel, que são: limite de dados, cerceamento do usuário no acesso a informação de forma abusiva e perversa, prejudicando o uso da Internet no Brasil.
PEC 191/2016 - Essa proposta de emenda a Constituição foi feita pelo parlamentar para determinar que o Ministro de Estado da Defesa seja escolhido entre os Oficiais Generais das Forças Armadas.
PL-4510/2016 - Esse projeto de lei permite o uso compassivo da fosfoetanolamina sintética. Ou seja, para permitir que pacientes em fases terminais possam acessar esses tratamentos experimentais.
PL-4730/2016 - Esse projeto de lei visa incluir no rol dos crimes hediondos aqueles dolosos, praticados com arma de fogo, mediante violência ou grave ameaça à pessoa.
PL 5847/2016 - Esse projeto de lei retira a obrigatoriedade do uso, nas rodovias, de farol baixo aceso durante o dia.
PL-1281/2015 - Esse projeto de lei visa determinar o bloqueio do uso de celulares e radiotransmissores em presídios e penitenciárias.
PL-1824/2015 - Esse projeto de lei impõe pena mínima de dez anos de reclusão para o indivíduo que praticar três crimes.
PL-2832/2015 - Esse projeto de lei visa não caracterizar como crime atos de defesa do patrimônio, a fim de resguardar a defesa ao cidadão.
PL-860/2015 - Esse projeto de lei torna obrigatória a revista pessoal aos visitantes em estabelecimentos prisionais.
PL-7421/2014 - Esse projeto de lei agrava a pena sobre os crimes de pichação.
PL-7473/2014 - Esse projeto de lei isenta impostos a portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica - DPOC - enfisema pulmonar.
PL-5398/2013 - Esse projeto de lei aumenta a pena para os crimes de estupro contra vulnerável e não-vulnerável.
PL-4450/2012 - Esse projeto de lei permite a utilização das drogas apreendidas para um "adestramento dos cães". Ou seja, para aperfeiçoar a aptidão farejadora dos cães da polícia tornando-os mais eficiente na busca dos tipos de droga.
PL-367/2011 - Esse projeto de lei suspende o direito de dirigir do infrator que atingir quarenta pontos na Carteira Nacional de Habilitação, durante o período de doze meses.
PL-5065/2009 - Esse projeto de lei exclui das penalidades por excesso de velocidade os condutores de veículos precedidos por batedores, de socorro de incêndio e salvamento, de polícia, fiscalização de trânsito e ambulâncias.
PL-5481/2009 - Esse projeto de lei isenta a cobrança de impostos para portadores de Lúpus Eritematoso Sistêmico.
PL-106/2007 - Esse projeto de lei inclui como crime hediondo o roubo de veículos automotores.
PL-2426/2007 - Esse projeto de lei extingue a exigência do Exame de Ordem para inscrição dos advogados na OAB.
PLP-354/2006 - Esse projeto de lei garante 50% (cinqüenta por cento) das vagas para Deputados Federais às populações negras e pardas.
PL-6163/2005 - Esse projeto de lei autoriza os órgãos de segurança pública a utilizarem armas e munições apreendidas ou encontradas.
PL-2215/1996 - Esse projeto de lei concede isenção de impostos sobre produtos industrializados
PLP-354/2006, Jair Bolsonaro deu uma justificativa inusitada, que deixa em aberto o motivo da criação da mesma.
Marina Silva
Marina Silva foi deputada estadual no Acre (1991-1994) e senadora pelo mesmo estado por dois mandatos (1995 a 2010). Ela se licenciou do Senado de 2003 a 2008, quando ocupou o cargo de ministra do Meio Ambiente no governo Luiz Inácio Lula da Silva.
Filiada ao PT desde 1986, deixou a legenda em 2009 para se filiar ao PV, partido pelo qual concorreu à Presidência em 2010, mas não conseguiu chegar ao segundo turno. Em 2014, se candidatou novamente, desta vez pelo PSB.
À época, era vice na chapa encabeçada por Eduardo Campos, mas assumiu a candidatura após a morte dele em um acidente aéreo. Ficou em terceiro lugar. Anunciou pré-candidatura à Presidência em 2 de dezembro de 2017 durante encontro do partido Rede, do qual é fundadora.
INFORMAÇÕES DE DOMINIO PUBLICO
Sem condições de participar dos debates eleitorais, por conta da saída de dois parlamentares da Rede, a candidata ao Planalto corre contra o relógio para reforçar a bancada
A campanha presidencial ainda engatinha, mas a pré-candidata da Rede, a ex-senadora Marina Silva, já enfrenta uma série de intempéries na tentativa de viabilizar uma candidatura competitiva. Além do pouco tempo de propaganda no rádio e na televisão, estrutura partidária frágil e menos recursos para financiar a campanha (a Rede deve receber cerca de R$ 10,7 milhões do fundo eleitoral – é apenas o 22º valor entre os 35 partidos registrados no TSE), Marina Silva agora tem outra barreira para superar: a iminente desfiliação de dois deputados federais da Rede, Alessandro Molon (RJ) e Aliel Machado (PR), o que irá deixá-la de fora dos debates eleitorais na TV.
O destino de Molon e Aliel será o PSB. Eles foram convidados pelo presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira. Há meses, a relação de Molon com Marina Silva estava desgastada. Na avaliação da presidenciável, o perfil agressivo de Molon estaria ampliando a rejeição à Rede entre setores da classe média. Marina concluiu que essa faixa do eleitorado passou a identificar o partido como uma espécie de “puxadinho do PT”, o que acabou por respingar em sua imagem e, consequentemente, na candidatura à Presidência. Um dos fatores que levaram os eleitores a vincular a Rede ao PT seria, justamente, a atuação parlamentar de Molon, que foi filiado ao partido de Lula por 18 anos e só saiu em setembro de 2015. Agora, Marina busca parlamentares de perfil mais moderado para alavancar a popularidade da Rede e, assim, conseguir se consolidar como uma candidata forte ao Palácio do Planalto.
FONTE: ISTOÉ
Odebrecht para Marina após encontro em hotel
http://folha.com/no1875677doou
Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima, nascida Maria Osmarina da Silva (Rio Branco, 8 de fevereiro de 1958) é uma historiadora, professora, psicopedagoga, ambientalista, e política brasileira filiada à Rede Sustentabilidade.
Iniciou sua carreira política em 1984 como vice-coordenadora da Central Única dos Trabalhadores no Acre. No ano seguinte, filiou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT). Foi eleita pela primeira vez a um cargo público nas eleições de 1988, quando foi a vereadora mais votada de Rio Branco. Nas eleições de 1990, foi eleita deputada estadual, novamente com a mais expressiva votação. Nas eleições gerais de 1994, foi eleita senadora, aos 36 anos, tendo sido reeleita no pleito de 2002. Nomeada Ministra do Meio Ambiente no governo de Luiz Inácio Lula da Silva em 1 de janeiro de 2003, ficou no cargo até 13 de maio de 2008.
Foi candidata à Presidência da República em 2010 pelo Partido Verde (PV), obtendo a terceira colocação no primeiro turno, com mais de 19 milhões dos votos (19,33% da porcentagem total). Voltou a ser candidata em 2014 pelo PSB, ficando novamente em terceira colocada com mais de 22 milhões de votos
Analfabeta, Marina foi matriculada no Mobral, projeto de alfabetização do regime militar, alfabetizando-se aos dezesseis anos.
Após concluir sua alfabetização, estava apta para seguir com os estudos e já sonhava em uma graduação, optou por fazer vestibular, decidindo cursar História e formando-se em 1984, aos vinte e seis anos, na Universidade Federal do Acre.
Mais tarde fez especialização em teoria psicanalítica na Universidade de Brasília (UnB), e outra em psicopedagogia na Universidade Católica de Brasília (UCB). Marina estava terminando outra especialização em psicopedagogia na Argentina, interrompeu em 2010 pelo motivo de dedicação à campanha eleitoral, porém logo pretende retornar
Marina foi militante do Partido dos Trabalhadores (PT) por três décadas, num movimento que ajudou a construir, participando das articulações políticas, defendendo as causas sociais e direitos humanos, porém ainda não era filiada de início. Encorajada principalmente por Chico Mendes, ela atende os pedidos de amigos e ingressa oficialmente na sigla, registrando-se em 1985 e logo disputando as eleições do ano seguinte. Foi no PT que Marina conseguiu embasamento para caracterizar seu perfil político e formar uma estrutura consolidada em aspectos que a levava a conquistar o seus objetivos. Durante esse longo período elegeu-se vereadora, deputada e senadora.
Saída do PT
No dia 19 de agosto de 2009, Marina Silva anunciou sua desfiliação do Partido dos Trabalhadores (PT).Afirmou que a decisão foi taciturna e a comparou com o fato de ter deixado a casa dos pais há 35 anos num seringal rumo a uma cidade grande.
“ Não se trata mais de fazer embate dentro de um partido em que eu estava há cerca de 30 anos, mas o embate em favor do desenvolvimento sustentável. ”
Partido Verde
Em 29 de junho de 2011 o jornal Correio do Brasil publicou uma nota informando que Silva estava prestes a se desfiliar do Partido Verde (PV). Segundo a reportagem, Marina autorizou seus aliados a buscarem abrigo temporário em outras legendas, enquanto a própria ex-candidata à presidência recebeu convites do Partido Popular Socialista (PPS).
Em 7 de julho de 2011, no evento "Encontro por uma nova política", realizado na Zona Oeste de São Paulo, anunciou oficialmente sua saída do Partido Verde (PV). "Manter a coerência e seguir em frente, é o sentido de nosso gesto." disse Marina. Ela ressaltou também que a saída do partido não tem motivação eleitoral.
“ Não é hora de ser pragmático, é hora de ser sonhático e de agir pelos nossos sonhos. ”
Partido Socialista Brasileiro
Em 5 de outubro de 2013 Marina filiou-se ao Partido Socialista Brasileiro e manifestou apoio ao presidente do partido, o então governador de Pernambuco, Eduardo Campos, um dos pré-candidatos à disputa pela presidência em 2014.
Após conseguir fundar a Rede, Marina Silva passou a ser filiada honorária do PSB.
Rede
Marina se filia ao PSB de Eduardo Campos em 2013.
Em 29 de junho de 2011, com os rumores que ela poderia se retirar do Partido Verde, publicaram que Marina não descartava a possibilidade da criação de uma nova legenda, juntamente com os demais que se desfiliassem. No dia 16 de fevereiro de 2013, foi lançado a "Rede Sustentabilidade", projeto para um novo partido liderado por Marina Silva. Seria a legenda pela qual a ex-senadora pretendia concorrer pela segunda vez à presidência, nas eleições de 2014, mas o partido não conseguiu registro junto ao Tribunal Superior Eleitoral para disputar esse pleito, por não ter atingido o número mínimo de assinaturas exigidas para sua oficialização.Para conseguir o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a legenda precisaria de cerca de 492 mil assinaturas de apoiantes — 0,5% do total de votos válidos da última eleição. Entretanto, 95 mil assinaturas foram invalidadas por cartórios eleitorais. Apesar de Marina ter entrado com recurso para conseguir a validação e dos ministros do TSE — que votaram sobre a possibilidade de criação do partido — terem destacado a certeza da lisura da ex-senadora no processo, o Rede Sustentabilidade não conseguiu se oficializar.[carece de fontes]
Em 22 de Setembro de 2015, a Rede Sustentabilidade obtém seu registro definitivo no TSE.
Operação Lava Jato
No âmbito da Operação Lava Jato, a política foi citada em delação premiada pelo ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro. No entanto, o ex-Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, suspendeu a delação de Léo Pinheiro, sendo a primeira vez que Janot determina a anulação de uma delação desde o início da Lava Jato. Ele disse que teria ajudado a campanha de Marina Silva com dinheiro de caixa 2 para pagar despesas da campanha à Presidência em 2010, quando ela fazia parte do PV.Guilherme Peirão Leal teria sido negociado o apoio com ajuda dos supostos recursos ilícitos, do que se defendeu afirmando ter prestado todas as contas. Em nota, Marina se defendeu, dizendo que nunca usou dinheiro em "campanhas que não tivesse sido regularmente declarado".
Em nota, o acusado de ter recebido o dinheiro, Guilherme Leal, afirmou que "É público que houve doação da OAS para o Comitê Financeiro Único do Partido Verde do Estado do Rio de Janeiro, devidamente registrada no TSE. Estes são os fatos. Confio e espero que tudo seja devidamente apurado pela Justiça." Marina disse confiar na investigação que o Ministério Público e a Polícia Federal fazem sobre o ocorrido: "Posso assegurar à opinião pública brasileira que, neste momento em que a sarjeta da política já esta repleta de denunciados, o melhor caminho é confiar no trabalho do Ministério Público e da Polícia Federal".
“ De minha parte, reafirmo que a Operação Lava Jato não pode sofrer nenhuma tentativa de interferência ou constrangimento para apurar denúncias de corrupção, posso alegar que nunca usei um real sequer em minhas campanhas que não tivesse sido regularmente declarado. ”
Em 7 de junho de 2018, o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Sérgio Banhos determinou a retirada da internet de notícias apontadas como falsas pela Rede Sustentabilidade. A legenda ingressou com uma ação junto ao tribunal contra a divulgação de fake news a respeito de Marina Silva, por meio de um perfil anônimo no Facebook chamado "Partido Anti-PT".
TODA A MATÉRIA FOI RETIRADA DAS MELHORES FONTES DISPONÍVEIS E DEVIDAMENTE DADO O CREDITO A ESSAS FONTES, TENDO ALGUM DESACORDO FAVOR ENTRAR EM CONTATO.
O GRITO
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