A manhã deste domingo foi marcada pela preocupação de vários leitores e moradores das localidades que são atendidas pelas Viação Andorinha e pela Rio Rotas que fazem parte do consorcio Santa Cruz, como se não bastasse o desastroso para não dizer criminoso estado de conservação das frotas e a irregularidade nos horários, os moradores foram surpreendidos pela total ausência dos ônibus nas linhas.
Segundo moradores e usuários das linhas, as maioria das linhas se encontram desativadas e não tem ônibus dessas empresas rodando, para entender melhor a situação veja essa matéria publicada pelo site G1 da globo datada de 04/03/2015.
A greve dos funcionários das viações Andorinha e Rio Rotas chegou ao segundo dia nesta quarta-feira (04/03), pois os profissionais exigem o pagamento de salários atrasos, férias e outros benefícios como décimo terceiro.
O presidente do sindicato dos motoristas e cobradores de ônibus do Rio, José Carlos, disse que desde o dia 16 de janeiro o Tribunal Regional do Trabalho está intermediando uma negociação entre as empresas e os empregados. Eles deram um prazo de 45 dias para que as empresas tomassem alguma providência, e como a data estabelecida venceu nesta terça-feira, os funcionários optaram pela justa paralisação.
Além do atraso no pagamento de salários e benefícios, os funcionários também protestam contra as precárias condições de trabalho e denunciam o reaproveitamento de peças e até pneus velhos e desgastados em ônibus em circulação.
O motorista Gilson Pereira dirige para a Viação Andorinha desde 2007. Ele afirma que ordens de serviço para reparo são rasgadas e os veículos chegam a sair da garagem sem peças novas.
"Se os passageiros soubessem, nem entrariam nos ônibus. As condições são precárias. Não existe peça de reposição. A manutenção tem que ficar na sucata para colocar peça velha. Muitas vezes, a nota [ordem de serviço para reparo do coletivo] é rasgada porque não tem peça e o carro sai assim mesmo", revelou.
Viação Andorinha e Rio Rotas um verdadeiro cemitério de ônibus.
Cerca de 160 coletivos estão parados sem condição de uso nas garagens das empresas. Enquanto isso, 75 ônibus estão disponíveis para atender as 27 linhas operadas pelas duas viações, o que dá uma média de 3 ônibus em operação para cada linha.
As duas companhias, que na verdade pertencem aos mesmos donos e são administradas conjuntamente, afirmaram que estão negociando com os funcionários o fim da paralisação. Elas disseram ainda que aguardam na Justiça o desbloqueio de receitas que estão retidas judicialmente, e que esses recursos seriam usados para pagar salário e férias atrasadas.
A situação em que esse grupo econômico chegou é calamitosa, o que incluí também as empresas Algarve e Via Rio, sendo uma verdadeira omissão da Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro não intervir nas mesmas e redistribuir as linhas que estas operam com frotas escassas e mal conservadas, como demonstram as fotos abaixo.
Segundo os Passageiros e leitores do O GRITO William moura Ferreira e Ykaro Moura entre outros, as linhas foram abandonadas e os passageiros não sabem como a situação vai ficar, nem prefeitura e nem as empresas deram nenhuma satisfação e nenhuma medida concreta foi tomada até o momento.
Até onde conseguimos apurar a situação de algumas linhas estão assim:
811 Bangu x vila KENNEDY 811 Bangu x presidio 812 Bangu x carobinha 738 mal Hermes x URUCANIA 746 JABOUR x Cascadura 847 campo grande x rio da prata sv790 campo grande x Cascadura 937 campo grande x fazenda Botafogo 358 cosmos x CANDELARIA 391 Padre Miguel x Pça da república 684 CATIRI x Méier 689 campo grande x Méier Linhas que estão largadas
846 campo grande x rio da prata 848 campo grande x monte santo Por enquanto na JABOUR transportes campo grande 731 mal Hermes x campo grande por enquanto na transportes barra 790 Campo grande x Cascadura por enquanto na Pégaso
Tentamos ligar para as empresas mas não conseguimos falar, já no site não tem informações sobre a situação,
http://www.andorinhario.com.br/jornal.php
A situação é grave e a prefeitura não pode ficar em silencio assistindo enquanto o povo é massacrado por transportes de péssima qualidade e que põe suas vidas em risco, nós estaremos juntos com os usuários para cobrar informações e providencias, a passagem não é de graça, pelo contrario pesa no bolso do trabalhador que merece em contra partida um mínimo de respeito.
Agora ao que tudo indica a não ser que aja uma intervenção, não terá solução rápida nesse caso pois os sintomas são de falência, resta saber se anunciada ou programada.
O GRITO
https://www.facebook.com/ogritozonaoeste
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